Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! Como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
1 comentário:
Ao ler o teu blog simplesmente concluo o quanto fui insignificante na tua vida.
Sempre pensei que tinha errado quando te deixei a chorar a veres-me partir para os braços de quem não me merecia, mas agora vejo que errei ao partir para os braços de uma pessoa ignobil e vazia que só me trouxe infelicidade, mas não errei quando te deixei...................................................................................................
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